sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MARCHA DAS MARGARIDA





A 4ª Marcha das Margaridas que aconteceu em Brasília no Parque das Cidades dias 16 e 17 de Agosto.
Com o lema o Desenvolvimento Sustentável, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade. As reivindicações das mulheres do campo contemplam o aumento  dos recursos investimentos para a área rural, educação, saúde , fortalecimento da organização econômica das mulheres entre outros.



Cerca de 100 mil pessoas de todo o Brasil participaram da quarta Marcha das Margaridas, em Brasília. A iniciativa foi realizada esta semana por mulheres do campo e da floresta na luta por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. A manifestação saiu do Parque das Cidades e percorreu cerca de 5 km das ruas de Brasília até a Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. O evento foi encerrado com o discurso proferido pela presidente Dilma Rousseff, no auditório da “Cidade das Margaridas”.
     A Marcha foi coordenada pela Confederação Nacional de Trabalhadores de Agricultura (CONTAG), suas 27 federações e mais de quatro mil sindicatos filiados de todo o Brasil. De Campos dos Goytacazes o Instituto de Desenvolvimento Afro Norte Noroeste Fluminense (IDANNF) foi o único a participar do evento.
     A Marcha das Margaridas teve início no raiar do dia e foi dividido em regiões (Norte, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Noroeste). Diversos trios elétricos motivavam a marcha. As mulheres caminhavam e cantavam a música “O canto das Margaridas”. A letra da canção denunciava a injustiça ressaltava sobre o direito à Paz. Na Esplanada dos Ministérios as lideranças do evento fizeram seus discursos. O evento ainda contou com a participação da atriz Letícia Sabatela que fez um discurso emocionado ao público.
     De acordo com a coordenadora do grupo de Mulheres Empreendedoras do IDANNF, Luciana Muniz, o evento foi um sucesso. “Essa Marcha foi a maior de todos os tempos. Observávamos pessoas do norte a sul do país. Tenho certeza que conseguiremos concretizar nossos direitos como muitos outros já alcançados como a criação da Coordenadoria de Educação do Campo no MEC e as Campanhas de enfretamento à violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta. Parabéns a todas as mulheres que abriram mão do conforto do lar para estarem em Brasília reivindicando seus direitos”, concluiu Luciana.
                                                                 Estrutura
     Para a Cidade das Margaridas ainda foram instaladas tendas, banheiros químicos, amplas praças de alimentação e stands onde cada região do Brasil pôde comercializar seus produtos. O IDANNF levou artesanatos confeccionados com a fibra da bananeira e tapetes feitos com o reaproveitamento de retalhos de panos. Foram ainda realizadas diversas oficinas, dança afro e rodas de dança com muito samba, marchinhas e baião.












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